Olá pessoal,
Depois do dia exaustivo de ontem (estrada e procurando hotel), hoje vamos passear pela cidade.
Santiago do Chile é a capital e a maior cidade do Chile. Está localizada na Região Metropolitana de Santiago, no vale central chileno, ao lado da cordilheira dos Andes. É o maior e mais importante e desenvolvido centro urbano, financeiro, cultural e administrativo do país. Chamada de Grande Santiago ou simplesmente Santiago, é uma aglomeração que possui 32 comunas de maneira íntegra e 11 comunas de forma parcial. A maior parte de Santiago está na província de mesmo nome, com alguns setores periféricos dentro das províncias de Maipo, Cordillera e Talagante. No ano de 2002, a conurbação se estendia em 641,4 km² e tinha uma população de 5.428.590 habitantes, o que equivale a cerca de 36% da população total do país naquele ano. De acordo com esses números, Santiago, é efetivamente, a sétima cidade mais populosa da América Latina, a 40.ª do mundo e uma das 45 regiões metropolitanas mais populosas do mundo. A cidade de Santiago abriga os principais organismos governamentais (à exceção do Congresso Nacional, localizado na cidade de Valparaíso), financeiros, administrativos, comerciais e culturais do Chile. Santiago também é sede da CEPAL, além de ser considerada a terceira capital latino-americana com melhor qualidade de vida, depois de Montevidéu e Buenos Aires, e uma Cidade Global "Beta +", segundo estudos da Globalization and World Cities Research Network. É considerada a 2.ª cidade mais competitiva da América Latina e a 60.ª do mundo. Alem disso, é classificada como a 53.ª cidade mais rica do mundo, com um PIB estimado em 93 bilhões USD em 2005 e que deve chegar a 205 bilhões USD até 2020. (Fonte: Wikipédia)
Enquanto eu e as crianças ficamos tomando café, Aires foi ver se encontrava uma casa de câmbio por perto. Depois que ele retornou, seguimos para o ponto de metrô mais próximo ao hotel (Estação Salvador).
É a primeira vez que as crianças andam de metrô...
Chegamos...
Optamos por começar nosso passeio pelo Cerro Santa Lucía (Estação Santa Lucia). Na outra vez que eu e o Aires estivemos em Santiago, terminamos nosso passeio aqui. Desta vez, fizemos desta forma.
Ficamos aqui na feirinha que estava acontecendo na praça, enquanto o Aires foi atrás de câmbio, pois não havia encontrado próximo ao hotel. A Plaza Vicuña Mackenna é a entrada principal do Cerro Santa Lucía.
O único problema de começar nosso passeio aqui, é que a Feira de Artesanatos (Centro Artesanal Santa Lucía) fica do outro lado da avenida, em frente a praça e, como vamos subir o Cerro e sair do outro lado, não voltamos mais. Então o jeito foi ir às compras antes de iniciar o passeio
Sophie quis, de todo jeito, comprar uma Lhama, então a Dona Lhama, nos acompanhou durante toooooodo o percurso! Também aproveitamos para comer umas empanadas nas barraquinhas da feira.
O Cerro Santa Lucía é um ícone no meio da moderna cidade de Santiago e tem muitas curiosidades que passam despercebidas por alguns turistas. A vista é privilegiada pois está no coração da cidade e tem uma altitude de mais de 620 metros acima do mar e uma superfície de mais de 65 mil metros quadrados.
A fonte amarela e branca em frente a esta linda colina de Santiago (e antigo vulcão) é um local popular para turistas e moradores locais. Conta-se que há cerca de 15 milhões de anos atrás, o Cerro Santa Lucía era na verdade um vulcão.
A Terraza Neptuno, que foi construída no início do século XX, tem como destaque uma fonte decorada com objetos europeus, dedicada ao deus romano do mar. Aqui é tradicional que se jogue uma moeda fazendo um pedido!
Na mesma praça, no segundo andar há um escritório de turismo onde você pode obter informações sobre a importância do Cerro para a história da metrópole.
Subindo as ruas de paralelepípedos, se encontra uma bela vista e um pequeno castelo (Terraza Caupolicán).
Antigamente era um morro sem vegetação chamado pelos indígenas Mapuches de Huelén, que significa "dor". Ao chegar em Santiago, o conquistador Pedro de Valdívia achou que o morro era um ponto estratégico principalmente na luta contra os Mapuches. Batizou o morro de Cerro Santa Lucia e fundou a cidade de “Santiago de la Nueva Extremadura” em 12 de fevereiro de 1541. O morro foi utilizado como fortaleza durante um longo período de guerras entre as forças leais ao rei da Espanha e os patriotas que procuravam a independência da coroa.
A reforma do morro foi uma tarefa encomendada pelo governador de Santiago, Benjamin Vicuña Mackenna, para celebrar o centenário da república, na ocasião foi florestado e adornado com esculturas especialmente trazidas da Europa.
Aqui fica o sepulcro de Benjamin Vicuña Mackenna, é como uma capela mas estava fechado e não tinha como entrar.
No alto do Cerro está a Torre Mirador, de onde se tem uma bela vista panorâmica da região central de Santiago e é possível apreciar a Cordilheira dos Andes ao fundo.
A visibilidade nem sempre é muito boa por causa de um fenômeno conhecido como SMOG, mistura de smoke (fumaça) com fog (noveiro), ocasionado pela poluição atmosférica existente na região metropolitana de Santiago e que se agrava durante o inverno.
Daqui, começamos a descer o Cerro. Tem muitas escadinhas bem ingrimes e escorregadias. Passamos pelo Jardim Circular e Japonês, mas estavam em reforma, então nem fiz fotos.
Durante os tempos coloniais, os espanhóis estabeleceram o Forte Hidalgo em um lado da colina, que ainda pode ser visitado (é um centro de convenções). A outra metade foi usada como cemitérios para os não-católicos durante os tempos coloniais.
Castillo Hidalgo
Depois que percorrer o Cerro Santa Lucia, vamos caminhando para a Praça de Armas, e vendo de perto os contraste do antigo e do moderno...
A praça foi construída em 1541 para abrigar os principais edifícios administrativos da cidade. Ali está o marco zero de Santiago (procure no chão, próximo à fonte). A praça foi construída em formato de tabuleiro de xadrez e antigamente tinha uma forca colocada bem no centro, para condenações em praça pública.
A região foi recentemente reformada e pode ser considerada um ponto de encontro em Santiago. Tem banquinhos pra descansar na sombra das árvores, gente jogando xadrez, protestos vez ou outra. Tudo acontece por ali. A praça abriga alguns monumentos históricos, como a estátua de Pedro Valdivia, o fundador da cidade, e o Monumento aos Povos Indígenas.
A Plaza de Armas é rodeada pelo contraste entre os prédios modernos e os históricos. A mais linda construção por ali é a Catedral Metropolitana de Santiago, considerada um Monumento Nacional. O interior da igreja é muito lindo, não deixe de visitar! Os prédios vizinhos do Correio Nacional e do Museu Histórico Nacional também chamam atenção. O prédio dos Correios é uma linda mansão em estilo neoclássico, que pertenceu a Valdivia. Já o Museu Histórico está localizado no antigo Palacio de la Real Audiência, construído no século XIX. O museu abriga 18 exposições permanentes e mais algumas temporárias, que contam a história do país desde o período pré-colonial até a ditadura militar de 1973-1990. A entrada é gratuita. No Museu Histórico Nacional funciona um Centro de Informação Turística, onde você pode pegar um mapa da cidade.
Uma visitinha no Museu Nacional...
Depois do Museu, a Catedral Metropolitana, da outra vez que viemos, estava fechada
e claro, curtir um pouco da "vida" na praça...
Daqui pegamos o metrô até o ponto mais próximo de nossa próxima parada, o MIM (Estação Mirador). Foi uma boa caminhada... no trajeto passamos por um Parque com o nome do Brasil.
Enfim, chegamos... Museu Interativo Mirador
O Museo Interactivo Mirador (MIM), como é chamado em Santiago do Chile, está entre os 25 museus mais aclamados da América do Sul (e foi premiado pelo Trip Advisor como "A Escolha dos Viajantes" em 2015). Esse prédio de dois andares é um museu para aprender sobre ciência se divertindo. São mais de 20 salas com temas diferentes, como robótica, arte, energia e terra, por exemplo, que contam com explicações e objetos interativos. O MIM oferece também apresentações e filmes 3D conforme o quadro de horários semanais. Mas fique atento, pois essas atrações têm um número limitado de ingressos. Vale muito a pena conferir esse museu, porque, além de ser um modo do adulto se conectar com o seu lado criança, seu filho sairá de lá com ótimas memórias e novos conhecimentos. O local, que está ao lado do Parque Brasil, funciona de terça a domingo das 09:30 às 18:30.
A estrutura do museu é realmente bem legal. Praticamente tudo por lá é interativo e isso atrai a atenção da criançada. Elas estão liberadas para mexer em tudo!
Dentro do museu existem alguns programas com horários marcados. Esses programas são feitos com um guia que vai explicando tudo, mas assim que chega deve-se procurar pelas oficinas e se inscrever, pois são em horários específicos e limitado a quantidade de pessoas.
Eu só fui entender isso depois que via as pessoas fazendo fila para participar de algo, e fui perguntar como fazia para participar. Aí a pessoa me disse que tinha que fazer inscrição, mas que já haviam esgotado. Fica para a próxima! 
De qualquer forma, Sophie A-D-O-R-O-U e nós também...
Na parte externa existem outros atrativos, além de uma área para alimentação.
Como já estava anoitecendo, decidimos encerrar. Mais uma caminhadinha até a estação de metrô e paramos no hotel. Como estávamos famintos, decidimos largar as coisas e sair para comer pelos arredores. Encontramos uma pizzaria delivery, mas que podia comer ali, perfeito! E assim fechamos a noite.
Até mais,
Por Patricia Pilonetto
Pernoite em Santiago CHI: Hotel Pousada del Salvador - 52.000 pesos chilenos, com café da manhã , sem garagem.
Total percorrido 'aproximadamente': 18 Km de metrô e 7 km a pé
MIM: 5.000 pesos chilenos adulto (cada) 4.000 pesos chilenos criança (cada)
Maiores informações: https://www.mim.cl/
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